Autor: Washington Albuquerque
Nº de Páginas: 112 (Liro)
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Classificação: ♥♥♥♥♥ + ♥
Sinopse: "Um ceifeiro chamado Amadeu, vaga pelos campos latino americano, ponderando sua posição em prol dos humanos. Descrente das chances de mudanças, da consciência da raça terrena e de sua salvação, ele julga seus esforços e trabalho em vão. Porém seu destino muda ao ser designado a uma nova região onde deve atuar. Recém chegado ele fica abismado com a beleza tropical do país e em especial, com a euforia que contagia seus habitantes. A chegar ao marco zero, seu ponto de partida, ele se depara com uma situação curiosa, flagrando uma menina que vaga pelo plano espiritual e passa a chamar sua atenção. Ao se aproximar, ele percebe que ela não está viva, mas também não está morta, o que irá deixá-lo intrigado. Com ela, o ceifeiro aprenderá os detalhes dos seres humanos, e sendo incentivado por uma amiga, Verônica, a ceifeira da Morada da Neve, Amadeu mergulhará fundo nos sentimentos e na vida dos terrenos, fazendo descobertas que irão mudar e decidir sua posição em relação aos humanos e também lhe acender sentimentos dos quais ele nunca imaginara experimentar ou sequer possuir. A menina o tocará profundamente, e sensível a sua delicadeza, o ceifeiro se entregará, experimentando o carinho, amor, dor, ódio e dúvida, e com a ajuda de sua pequena amiga, ele entenderá o que faz dos humanos, seres tão peculiares"
Durante a obra temos um ceifeiro defensor dos humanos que tenta compreender os mistérios de nossa espécie e do nosso mundo, sem interferir em nada. Amadeu - o tal ceifeiro - conhece uma garotinha muito inteligente para a idade que, curiosamente, o vê, embora não esteja morta. E é a partir daí que começa o mistério e uma amizade incrível, onde Washington nos mostra que não importa a idade - nem se você é humano ou não, sempre podemos aprender... e que nunca podemos pensar somente em nos mesmos, porque isso pode trazer grandes consequências.
Esse livro me tocou como há muito nenhum outro me tocava. A história é intrigante e nos faz pensar: a forma que levamos a vida realmente é a certa? Valorizamos o que merece ser valorizado?
Não tenho muito o que dizer sobre o livro de W., exceto que a escrita foi muito bem desenvolvida, a narrativa não deixou a desejar e o final é emocionante.
Admito que até a última página desejei uma continuação, mas o autor conseguiu encerrar a história e me fez entender que aquele era o fim, que não havia mais nada para dizer. Ele deu à história um final a altura.
Recomendadíssimo!
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